quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Óleos essenciais - conclusão


Os óleos essenciais que foram testados até hoje são vários, sendo que os mais comuns e talvez os que melhores resultados têm apresentado são o wintergreen, o óleo da árvore do chá, o patchouli, o lemongrass, o sprearment, timol, entre outros.
As dosagens são variáveis de produto para produto, além de que podem ser usados em combinação vários destes produtos

A estratégia de aplicação mais comum é através da alimentação suplementar, sólida ou liquida.
Partindo do princípio que pretendemos administrar o produto através de alimentação líquida, o vulgar xarope de açúcar então faz-se o xarope na proporção de 1 para 1, ou seja 1kg de açúcar, 1 Lt de água, eventualmente pode ser usada água engarrafada para evitar os desinfetantes adicionados à água para consumo humano. O açúcar é dissolvido na água, não é necessário aquecer a água pois em água quente estes óleos tendem a evaporar, e deve adicionar umas gotas de sumo de limão ou vinagre para que a mistura não azede.

Posto isto e de acordo com o produto que pretender usar as dosagens serão variáveis
Por exemplo pode usar 2cc de wintergreem para 1kg de açúcar, ou 1cc de wintergreen mais 1cc patchouli.

Dado que os óleos não se misturam facilmente com a agua é necessário fazer uma emulsão, deve retirar uma quantidade de xarope 1dl ou 2 dl, usar por exemplo a tradicional “varinha mágica” e adicionar o ou os óleos a essa quantidade de água e bater até que obtenha uma mistura leitosa e homogénea, quando conseguido deve juntar o resto do xarope e tornar a homogeneizar.
A homogeneização é mais fácil e rápida se por exemplo for usado para mel e os óleos forem previamente misturados ao mel, apenas e de acordo com a forma como for alimentar pode estar a despoletar a pilhagem.

Se usar mel deve ferve-lo de forma a ser esterilizado de alguma potencial doença de abelhas que o mesmo contenha.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Óleos essenciais e o combate à varroa


A minha publicação sobre as equivalências das unidades ditas americanas/inglesas e as portuguesas abriu portas a algumas dúvidas que me tem vindo a ser colocadas em privado, isto porque a publicação em causa se refere diretamente ao controlo da parasitação por varroa e também segundo apontam muitos estudos, à prevenção e controlo da doença do vírus da traqueia nas abelhas.
A parasitação por varroa é um dos mais preocupantes, senão o mais preocupante, problema com que as abelhas e por consequência os apicultores se veem a debater nos últimos anos e avaliar pelo panorama atual da apicultura continua completamente fora de controlo.

Até aqui e sobretudo nos países em que a industria química/fitofarmacêutica maior poder tem sobre os decisores técnicos/políticos, os únicos produtos que têm sido apresentados como solução tem sido aqueles que a referida industria tem tido interesse em comercializar sendo que a sua eficácia tem sido pouca ou nenhuma, basta avaliar os resultados, uns porque não estavam "afinados" para a realidade portuguesa, outros porque tem como base produtos cancerígenos já anteriormente proibidos sobre outras designações, a maioria deles deixando imensos resíduos tanto em mel como em ceras e outros ainda que não passam de placebos.
No entanto a pesquisa sobre formas de combate a este problema não tem parado e há anos que é conhecida a eficácia dos óleos essenciais no combate a esta infestação. Muitos são os estudos já publicados sobre o uso, quantidades e eficácias de vários desses produtos.

Estes produtos são biológicos, compatíveis com o método de produção conhecido por MPB, são mais eficazes que os alternativos propostos pela indústria fitofarmacêutica e sobretudo são mais baratos.
O recurso a estes produtos, normalmente requer uma abordagem diferente do problema da varroa, que passa pelo entendimento do ciclo de reprodução da varroa e interferir ou mesmo inviabilizar o mesmo.

Obviamente que estes produtos, cada um com um diferente grau de eficácia já testado, também matam a varroa por contacto, no entanto a sua melhor eficácia é na inviabilização da reprodução da varroa, sendo isso conseguido pela introdução destes produtos na cadeia alimentar da abelha, através de alimentação suplementar, sólida ou liquida, que o apicultor disponibiliza às suas abelhas e que as mesmas fazem chegar às suas larvas através da alimentação das mesmas.
Obviamente que solução perfeita, ou seja a eficácia dos 100% ainda não foi atingida pelo homem, mas os resultados dos estudos já feitos falam por si, e claro cada um é livre de fazer as suas experiências e tirar conclusões, peço apenas que quem o fizer, respeite todas as boas práticas que vão desde o cuidado com o manuseamento de alguns destes produtos, até a um teste prévio sobre o grau de parasitação das suas abelhas e a necessidade de intervenção.

Quem necessitar de mais informações, sinta-se convidado a colocar as suas questões.
 
(Gaultéria - Wintergreen)

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Para aqueles que usam práticas biologicas no combate à varroa e não só ...

Porque nesta altura deve ser feito um despiste de uma eventual parasitação com varroa, e porque no caso dele dar positivo, um dos vários métodos eficazes do controlo da mesma é através do uso de óleos essênciais, muito apicultores deparam-se com o problema de não saberem as doses a usar. Fica aqui uma tabela de equivalências entre as unidades portuguesas e as inglesas "imperiais".

1 pound = 453.6 gramas = 0.453 Kg

1 Kg = 2.2046 pounds
1 pint = 2 cups
1 ... fluid ounce = 29.6 cc = 6 teaspoons = 2 tablspoons = 1/8 cup
1/2 ounce = 14.8 cc = 3 tsps.= 1 tablespoon
1/4 ounce = 7.4 cc = 1 1/2 tsps. =1/2 tablespoon
1 cc = 0.0338 oz. = 20-25 drops from a standard medicine dropper
10 cc = .338 oz or about 1/3 ounce = 2 teaspoons
1 fluid dram = 3.7 cc = 0.125 ounces = 1/8 oz. = 3/4 tsp.
1 teaspoon = 1.33 fluid drams = 4.93 cc or = approximately 5 cc = 1/6 oz.
3/4 tsp = 3.7 cc
1/2 tsp. = 2.46 cc or = approx. 2.5 cc
1/4 tsp. = 1.23 cc
1/8 tsp = 0.62 cc
1 Tablespoon = 3 teaspoons = 4 drams = 14.8 cc or = approximately 15 cc = 1/2 oz.
1 cup = 8 ounces or 1/2 pound = 1/2 pint = 236.6 cc = 16 tablespoons
1/2 cup = 4 ounces = 1/4 pint = 118.3 cc = 8 tablespoons
1/3 cup = 2.666667 ozs = 78.9 cc = 4 2/3 tablespoons
1/4 cup = 2 ounces = 59.1 cc = 12 teaspoons = 4 tblspns.
1/8 cup = 1 fluid ounce = 29.57373 cc = 8 drams = 6 teaspoons = 2 tablespoons

1 common ounce dry weight (avdp.) = 28.34952 gramas
1 cup sugar = 218.3 gramas (by experiment) = 7.7 oz. Avdp.
1 cup crisco = 217.36 gramas (by experiment) = 7.66 oz. Avdp.